Eu quero jantar o seu corpo,
Eu quero devorar a sua alma.
Quero sentir o seu gosto
E, como tira-gosto um pouco de calma.
Ah! Me deixe lamber com a ponta da língua
Aquilo que tu chamas de suor.
Me deixe prover, mesmo que tão bem vinda,
Comer com a mão o que não tem dó.
Me deixe tocar em você.
Que eu amacie e deslize ao seu redor;
o toque de um homem que prepara
O mal que ninguém fala, e só.
Tenha piedade por mim
Deixe que eu devore sim
Que eu aprecie e deguste
O que não tem fim.
Se quizer se revelar, enfim.
Te provo com uma cerveja no bar
Ou um cálice de anis.
Mas vem pra mim.
Sem redondilhas e certezas
Que seja num altar ou numa mesa.
Que a gente ainda se encontre.
Eu lhe digo até insone:
“Se você quer o que um homem quer.
Eu quero numa mulher.
Descubra o que eu não posso mais esconder.
Ah, mulher! O que eu quero é...
Comer você.
Eu quero devorar a sua alma.
Quero sentir o seu gosto
E, como tira-gosto um pouco de calma.
Ah! Me deixe lamber com a ponta da língua
Aquilo que tu chamas de suor.
Me deixe prover, mesmo que tão bem vinda,
Comer com a mão o que não tem dó.
Me deixe tocar em você.
Que eu amacie e deslize ao seu redor;
o toque de um homem que prepara
O mal que ninguém fala, e só.
Tenha piedade por mim
Deixe que eu devore sim
Que eu aprecie e deguste
O que não tem fim.
Se quizer se revelar, enfim.
Te provo com uma cerveja no bar
Ou um cálice de anis.
Mas vem pra mim.
Sem redondilhas e certezas
Que seja num altar ou numa mesa.
Que a gente ainda se encontre.
Eu lhe digo até insone:
“Se você quer o que um homem quer.
Eu quero numa mulher.
Descubra o que eu não posso mais esconder.
Ah, mulher! O que eu quero é...
Comer você.